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Você que é pai ou mãe de adolescente já alguma vez se perguntou onde foi parar aquela criança calma, que não te respondia mal, te obedecia, adorava estar com você e receber carinho? E agora esse filho cresceu e tudo questiona, quer impor suas próprias vontades, suas regras, não quer mais tantos beijos e abraços como antes e está preferindo mais a companhia dos amigos do que a sua ou até mesmo prefere ficar sozinho no quarto. Se identificou?
Pois bem, seu filho não foi abduzido por algum extraterrestre, não está fazendo isso somente para te irritar, não deixou de amar você. Ele está passando por um processo muito difícil, doloroso mesmo. Você sabe das mudanças físicas e hormonais que acontecem, afinal você já passou por elas. Mas já parou para pensar sobre as mudanças psicológicas que acontecem? Pois é. Em pouco tempo, seu filho não é mais criança. Não brinca mais, não faz as mesmas atividades que uma criança faria pois não lhe cabe mais esse lugar. Mas ele também não é um adulto, não pode seguir os comportamentos dos adultos simplesmente pois nem todos são apropriados para a sua idade ainda. Então o que fazer? Como se comportar? A que lugar ele pertence? É confuso, é angustiante, é desafiador e assustador também. Há um sentimento grande de incompreensão, eles se sentem injustiçados quando não podem ser livres para fazer as coisas como e na hora que querem. Mas é muito importante impor limites e negociar o que é e não é permitido, é provável que ele concorde em ter uma liberdade “controlada” do que nenhuma.
Os conflitos ocorrem quando os filhos não correspondem as expectativas dos pais. Quando ele era criança, ou provavelmente antes mesmo dele nascer, você já fazia planos. Talvez já tivesse escolhido até a profissão que ele seguiria. Mas aí, ele cresce e resolve não só não seguir os seus planos como muda-los totalmente. É uma frustração enorme, mas não se pode exigir que seu filho cumpra seu plano à risca pois ele é um ser humano único, separado de você, dotado de vontades e de desejos. É compreensível que você deseje o melhor, mas também é preciso respeitar as escolhas dele, independente se julga melhores ou piores do que as suas.
E para todo e qualquer conflito, frustação ou angustia, você sempre poderá contar com a psicoterapia para lhe auxiliar. Um espaço que é seu, para elaborar, para compartilhar, para ressignificar e para tornar a caminhada do seu filho e a sua mais consciente, mais leve, mais dotada de sentido. Tudo isso respeitando o tempo, as demandas de cada um. Não se preocupe se seu filho resistir a psicoterapia, é interessante que ele vá de forma natural. Veja se é possível para você estar em terapia. Não é um processo magico, que vai resolver seus problemas da noite para o dia. É preciso que se tenha consciência disso, para evitar que no meio do caminho você se frustre. Porém, estar em um processo terapêutico te liberta, te cura e com certeza te prepara melhor para as batalhas, sejam elas as antigas, ou as que surgirem no seu caminho. A DF Psicologia terá todo o prazer em te acompanhar na sua jornada.