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Primeiramente, precisamos diferenciá-las, pois embora os sintomas sejam muito parecidos, existem sim formas de distingui-las. A crise de pânico começa de repente e atingem o pico em poucos minutos, tendo uma duração curta, com sintomas como sudorese, palpitação, falta de ar, náusea, medo de morrer entre outros. Já a crise de ansiedade, os sintomas são parecidos, mas vão piorando com passar dos minutos e existem picos de melhora ou piora, normalmente a crise demora mais a passar. Outros sintomas tanto de crise de pânico quanto de ansiedade podem ser: Tontura, sensação de desmaio, irritabilidade, pensamento acelerado, desconforto ou dor no peito, tremor, medo de enlouquecer.
Os motivos causadores de uma crise de ansiedade são os mais diversos, pois além de tudo que já nos aflige no dia a dia – e a pandemia veio para ser mais um fator que causa muita ansiedade na gente – existem situações individuas causadoras de ansiedade, tudo é muito pessoal. Porém, se você consegue identificar os sintomas, sabendo o que se está passando pode se tornar mais fácil de lidar. Já as crises de pânico não têm uma motivação aparente para acontecer.
Como lidar nesses casos? Algumas dicas. Seria interessante, caso você esteja sozinho que você chame alguém para estar com você nesse momento, você pode inclusive ligar para sua psicóloga que ela irá te auxiliar. Parece impossível, mas tente se lembrar que essa é uma situação passageira, que você não está correndo efetivamente nenhum perigo de vida, que não vai acontecer nada de ruim. Respire devagar. Existem exercícios de respiração que poderão te ajudar nesse momento, como por exemplo:
Técnica da Respiração diafragmática ou Respiração 4 – 2 – 6
Fique em uma posição confortável, pode ser deitado ou sentado, desde que seja bem relaxado, apoiando bem as costas caso fique sentado;
Inspire o ar durante 4 segundos;
Segure o ar por 2 segundos
E vai soltando o ar pela boca em 6 segundos.
Repita esse processo quantas vezes precisar, lembrando que ao puxar o ar, projete seu abdômen para frente e faça com que o ar o empurre o diafragma para baixo, aumentando o volume de ar inspirado. Ao expirar, permita que o abdômen se aprofunde ao máximo fazendo com que o diafragma seja empurrado para cima e comprima os pulmões para que o ar saia por completo.
Nesses momentos de angústia e desespero, poder contar com o apoio de um psicólogo é essencial para que você tenha um suporte e consiga lidar com tudo isso. Claro, se isso for recorrente, procurar ajuda psicológica e as vezes, psiquiátrica também (um profissional não exclui o outro, eles se complementam!) seria interessante. Tudo dentro de suas possibilidades, mas o importante mesmo é que você saiba que existem profissionais dispostos a te ouvir e a te ajudar.