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Hoje em dia, é comum ver os adolescentes com celulares nas mãos, jogando, conversando com amigos, vendo vídeos, notícias e todo tipo de conteúdo. Na rede, eles logo conhecem pessoas com interesses em comum e rapidamente se tornam amigos, os chamados amigos virtuais. Esses amigos muitas vezes moram em outras cidades, estados e até em outros países. Os pais acompanham de perto e sabem quem são esses amigos? É difícil controlar, afinal são tantas amizades que acontecem de forma tão dinâmicas que muitas delas acabam antes mesmo dos pais tomarem conhecimento. Raramente adolescentes, compartilham com seus pais tudo sobre seus amigos, mas ainda assim é importante observar de perto quando surge um amigo virtual.
Não há mal nenhum em trocar experiências com pessoas de outros lugares, outras realidades e culturas. Ao contrário, isso pode ser até positivo para praticar outros idiomas, vencer a timidez e dificuldades de socialização. Ter alguém para conversar sobre aquele seriado ou aquela trilogia tão bacana lida nas últimas férias escolares é algo motivador. De fato, a amizade virtual tem suas vantagens. Mas o adolescente corre risco desse amigo ter segundas intenções. Não é preciso apavorar e nem proibir seus filhos de conversar com todos os amigos virtuais, basta orientar e supervisionar. Os pais devem instruir seus filhos a não fornecer dados pessoais como endereço, telefone, documentos e dados bancários, não mandar fotos íntimas e comunicar caso pressões desse tipo aconteça. Sempre encontrar com amigos virtuais em locais públicos e movimentados e de acompanhados de outros amigos. Também é interessante procurar saber mais sobre essas pessoas, quem são, aonde moram, onde estudam, enfim conhecer melhor o amigo virtual é uma boa estratégia para proteger seus filhos de maliciosos. Dessa forma também é possível que o adolescente passe aos pais as informações necessárias, sem precisar invadir a privacidade, lendo mensagens sem autorização e gerando conflitos.
Outro ponto importante é o conteúdo que seus filhos postam nas redes sociais. É essencial aconselhar o adolescente a não se expor tanto nas redes sociais, ter contas privadas e aceitar apenas seguidores conhecidos. É um desafio, nessa fase os adolescentes querem compartilhar a todo instante e as redes sociais tornaram tudo isso fácil e divertido. Dialogar e esclarecer é sempre a melhor alternativa, para que possam compreender e seguir as recomendações de segurança. Caso os pais encontrem resistência ou desobediência é preciso firmeza. O foco está no bem estar e segurança do adolescente. Imponha uma redução ou restrição ao uso da internet em caso de rebeldia ou objeção. Eles precisam se conscientizar dos perigos das redes e seguir as regras para entender a importância de se manter seguro.
A adolescência é uma fase onde a rebeldia e impulsividade estão sempre presentes, aquela sensação de ser imbatível e a prova de todos os perigos também. Na cabeça de um adolescente, os pais estão sempre exagerando, sendo cruéis na tentativa de se vingar por não ter tido a oportunidade de viver a juventude como queriam. Por essa razão, impor regras sem conversar, explicar os motivos delas serem criadas, passa a ideia de uma “ditatura” aos filhos, talvez não seja a melhor escolha para a relação de vocês. O equilíbrio se faz novamente necessário, com ele será possível chegar num consenso estabelecendo limites e promovendo uma liberdade assistida.
É fundamental compreender a internet não como uma inimiga para evitar ou proibir, mas sim como uma ferramenta de ensino, trabalho, diversão, estudo, socialização e muito mais. Hoje é possível acessar a internet de lanchonetes, bancos, praças, rodoviárias, aeroportos e vários outros locais. Seria mesmo eficaz proibir o uso da internet em casa? Ora, não é muito difícil imaginar que seus filhos logo vão encontrar um jeito de burlar isso fora de casa. Portanto proibir é o caminho? Suas crias vão estar seguras assim? É uma falsa ilusão pensar dessa forma. A rebeldia entra mais uma vez em cena, o proibido nessa idade parece ter um sabor especial e o perigo maior mora na falta de diálogo.
Por trás de perfis falsos, se escondem sequestradores, assediadores, pedófilos, hackers, disseminadores de discursos de ódio, pessoas maldosas só aguardando uma oportunidade de atacar. Pais que orientam e estão sempre interagindo com os filhos, acompanhando a vida deles dificilmente passam por esse tipo de situação, pois seus filhos estão preparados e vão saber identificar o momento de pedir ajuda e se livrar do perigo. É essencial reforçar, sempre recebam seus filhos com uma postura acolhedora, receptiva e procure não julgar mesmo quando eles tenham infringido as regras. Tudo se resolve melhor com amor, paciência, resiliência, carinho, aconchego e união.
E sempre, a todo e qualquer momento conte com a psicoterapia. Ela é um recurso poderoso para ajudar na elaboração das ideias, emissão dos comportamentos assertivos e a lidar com todas suas angústias, dores e desafios. Ser mãe/pai não é fácil, envolve muito sacrifico e luta. Com o aprendizado e redescobertas proporcionados pela terapia, sua trajetória enquanto educador vai se transformar para melhor. Aqui na DF Psicologia temos uma equipe de psicólogos esperando você de braços abertos. Vem! Agende já o seu horário!